Depois de abandonar disputa pela presidência, Mandetta quer decidir candidatura só em julho

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O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), vem cogitando só definir em julho deste ano, a três meses das eleições, se vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou o Senado. Após abandonar o sonho de concorrer à presidência da República, ele enfrenta resistência para ser candidato a senador nas eleições deste ano na chapa da deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

Deputado federal por dois mandatos, ele chegou a ser o ministro de Jair Bolsonaro (PL) mais bem avaliado nas pesquisas. Conforme o Datafolha, em abril de 2020, quando a pandemia começava a causar mortes, o ex-ministro tinha a aprovação de 76% dos brasileiros e chegou a alcançar dois dígitos nas pesquisas eleitorais visando a sucessão presidencial.

Após ser demitido por Bolsonaro, Mandetta passou a ser bombardeado pelos bolsonaristas e perder popularidade. Após ficar abaixo de 5% nas pesquisas, no final do ano passado, ele anunciou que não seria mais candidato a presidente da República. A decisão foi alardeada pelo presidente do União Brasil, Luciano Bivar, que cogita ser candidato a presidente da República pelo partido nas eleições deste ano.

No mês de março deste ano, durante o evento de filiação de Rose, que deixou o PSDB, no União Brasil, o ex-ministro colocou fim aos boatos de que poderia trocar de partido e até mudar o domicílio eleitoral. Na ocasião, ele confirmou a disposição de ser candidato a senador.

No entanto, pesquisas internas teriam apontado que o ex-ministro da Saúde teria a eleição garantida para a Câmara dos Deputados. Além de obter mais de 100 mil votos, ele poderia garantir a eleição de um outro colega de sigla.

Ele não estaria disposto de abrir mão da disputa do Senado, quando poderia enfrentar a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD), o advogado Tiago Botelho (PT), o procurador de Justiça Sérgio Harfouche (Avante) e um nome do MDB, que pode ser a senadora Simone Tebet ou o ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa.

Fontes do União Brasil asseguram que a candidatura do ex-deputado federal a senador poderia prejudicar a candidatura a governadora de Rose. O ex-ministro é considerado inimigo dos bolsonaristas e o presidente Jair Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto em Mato Grosso do Sul.

O ex-ministro teria comunicado ao partido que só vai decidir o seu futuro nas eleições deste ano em julho. Existe o temor de que Mandetta desista das eleições e não dispute nenhum cargo neste ano. Além de Mandetta, o União Brasil aposta nas candidaturas do vereador Alírio Villasanti, o Coronel Alírio, e de Zé Viola, pai da dupla Jads e Jadson.

Fonte: O Jacaré

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