Luccas Abagge, filho de Beatriz Abagge, umas das acusadas pelo assassinato do menino Evandro Campos em 1992, foi preso na noite deste sábado (18) após tentar entrar em Ponta Porã com documento falso. Conforme o boletim de ocorrência, o documento possuía o mesmo nome do menino, assassinado no município de Guaratuba, interior do Paraná na década de 90.
Segundo o 4º Batalhão da Polícia Militar de Ponta Porã, responsável pela prisão de Abagge, ele estava com a mulher em um Chevrolet Celta, com os faróis apagados no momento em que foi abordado pelo policiamento e, de acordo com os oficiais, preso após apresentar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa com o nome de Evandro Oliveira Ribeiro.
Após consultar a base de dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), os oficiais constataram a irregularidade na documentação de Luccas Abagge.
Após a prisão de Abagge, sua esposa disse não reconhecer o passado do namorado, e que para ela, este possuía o mesmo nome do garoto assassinado em 1992, caso de repercussão nacional. Ele permanece preso, e a esposa foi ouvida e liberada pela polícia local.
Condenações anteriores
Há três anos, em janeiro de 2019, Abagge foi condenado a 54 anos de prisão por um homicídio de 2016. Em julho do mesmo ano, foi novamente julgado e condenado a outros 32 anos por um segundo homicídio, bem como uma tentativa de homicídio em 2015, ambos os crimes em Curitiba, Capital do Paraná.
Caso Evandro
Evandro Ramos Caetano, então dado como desaparecido, foi assassinado em Guaratuba em 1992, cidade litorânea do Paraná. Poucos dias após o desaparecimento, o garoto foi encontrado mutilado, vítima de um ritual que condenou Beatriz Abagge, mãe de Lucas. Além dela, Celina Abagge, Osvaldo Marcineiro, Vicente de Paula Ferreira e Davi dos Santos Soares foram condenados pelo crime.
Fonte: Correio do Estado