“China está pronta para trabalhar com a Rússia”, diz Xi Jinping

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Na primeira reunião cara a cara com o presidente russo, Vladimir Putin, desde a invasão da Ucrânia, o presidente chinês Xi Jinping disse que “a China está pronta para trabalhar com a Rússia para estender um forte apoio mútuo em questões relativas aos seus respectivos interesses centrais”, segundo a mídia estatal.

“A China também está disposta a aprofundar a cooperação pragmática em áreas como comércio, agricultura e conectividade”, e os dois países devem “expandir a cooperação pragmática, salvaguardar a segurança e os interesses da região e preservar os interesses comuns dos países em desenvolvimento e dos países emergentes”, disse o líder chinês. 

Xi pediu que a China e a Rússia “fortaleçam a coordenação” dentro da Organização de Cooperação de Xangai, a Conferência sobre Interação e Medidas de Fortalecimento da Confiança na Ásia, os BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e “outros mecanismos multilaterais para promover a solidariedade e confiança mútua entre as partes relacionadas”, segundo a Xinhua.

Putin elogiou a “posição equilibrada” da China na guerra da Ucrânia, embora tenha admitido que Pequim tinha “perguntas e preocupações” sobre a invasão, no que parecia ser uma admissão velada de suas opiniões divergentes sobre o prolongado ataque militar.

A China até agora se recusou a condenar abertamente o ataque não provocado da Rússia à Ucrânia, ao mesmo tempo em que aumenta a assistência econômica ao seu vizinho, impulsionando o comércio bilateral a níveis recordes em um benefício para os negócios russos em meio a sanções ocidentais.

Xi também disse a Putin que “a China está disposta a fazer um grande esforço com a Rússia” para “assumir responsabilidades e desempenhar um papel no meio do mundo caótico e entrelaçado”, acrescentando que será para “proporcionar estabilidade ao mundo”.

Antes da reunião, Xi disse que estava feliz por encontrar Putin enquanto “enfrenta a mudança do mundo, a mudança do tempo e a mudança da história”.

Fonte: CNN

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