Eleitor preso por colar teclas de urna em MS afirma que ação foi ‘protesto contra polarização das eleições’

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O eleitor Gabriel Scherer da Costa, de 22 anos, preso por colar as teclas de uma urna eletrônica com cola instantânea e de alta resistência em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, confessou o crime e afirmou à polícia ter feito a ação em protesto contra a polarização das eleições em 2022.

De acordo com o juiz eleitoral Luiz Felipe Medeiros, o crime foi revelado nesse domingo (2) após o eleitor sair da sala de votação. “O eleitor saiu e o eleitor seguinte que foi votar constatou que os teclados estavam colados, por isso não foi possível o eleitor votar”, informou.

Segundo o magistrado, a urna eletrônica foi substituída assim que o problema foi constatado e a votação prosseguiu normalmente, após um período de paralisação.

g1 entrou em contato com a defesa que afirmou que o jovem confessou o crime e não percebeu no momento a gravidade do que havia feito.

“Ele assume ter feito e disse que naquele momento não pensou, mas depois ele caiu em si e, já em casa, viu que tinha feito uma coisa errada”, afirmou a defesa.

Gabriel foi preso em sua casa, no bairro Vilas Boas e deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira (3). O jovem irá responder pelos crimes de dano ao patrimônio e por dificultar o trabalho da justiça eleitoral. Conforme a justiça, a pena para esses crimes varia de 5 a 10 anos e não cabe fiança.

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