MS tem quatro bloqueios em rodovias federais, aponta PRF

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Ao menos quatro trechos de uma rodovia federal de Mato Grosso do Sul continuam com bloqueios no terceiro dia de manifestações nesta terça-feira (1º). Os atos tiveram início na noite de domingo (30), logo após os resultados do segundo turno das eleições que terminou com a derrota de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até as 6h21, três cidades registram manifestações com interdições na BR-163 (veja a lista abaixo). Na noite dessa segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou o desbloqueio das estradas federais.

Veja a lista:

  • BR-163, km 256 (Dourados): parcial;
  • BR-163, km 466 (Campo Grande): parcial;
  • BR-163, km 490 (Campo Grande): parcial;
  • BR-163, km 550 (Bandeirantes): parcial.

A PRF informou que atua de forma pacífica para liberar as vias.

Em imagens enviadas ao g1, durante a segunda-feira (1º), é possível ver manifestantes com camisetas do Brasil e bandeiras do país. Para impedir a passagem, os manifestantes fizeram barricadas de pneus queimados e madeiras. 

Em nota, a PRF afirmou que desde a noite de domingo (30) acompanha as manifestações nas rodovias do Brasil e já acionou a Advocacia-Geral da União para conseguir judicialmente ordem de liberação das vias.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) informou que “a pauta da categoria dos caminhoneiros não é política, mas econômica” e que “respeita o resultado soberano das urnas” (veja a íntegra abaixo).

A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) defende, acima de tudo, a democracia, ou seja, RESPEITA O RESULTADO SOBERANO DAS URNAS.

“Vivenciamos uma ação antidemocrática de alguns segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas. Precisamos respeitar o que o povo decidiu nas urnas: a vitória de Luís Inácio Lula da Silva. Esse projeto que está foi derrotado ontem”, enfatiza o diretor da CNTTL, o caminhoneiro autônomo de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer.

O diretor da Confederação reforça que a pauta da categoria dos caminhoneiros não é política, mas econômica.

“Os 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas da nossa base da CNTTL continuarão a luta pela volta da aposentadoria aos 25 anos de trabalho, pela consolidação Piso Mínimo de Frete, pela criação de pontos de parada e descanso, pela redução do preço do combustível e pela defesa da Petrobras. Essa luta é permanente”, frisa Litti.

Agro pede liberação de perecíveis

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pediu em comunicado, divulgado na tarde de segunda-feira (31), que as rodovias sejam liberadas para “cargas vivas, ração, ambulâncias e outros produtos de primeira necessidade e/ou perecíveis”.

Confira a nota na íntegra abaixo:

A Frente Parlamentar da Agropecuária entende que o momento é delicado e respeita o direito constitucional à manifestação, porém ressalta que o caminho das paralisações de nossas rodovias impacta diretamente os consumidores brasileiros, no possível desabastecimento e em toda a cadeia produtiva rural do País.

Fazemos um apelo para que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, ração, ambulâncias e outros produtos de primeira necessidade e/ou perecíveis.

Fonte: G1

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