Alguns empresários, contrários ao resultado das eleições que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da república, não abriram as portas de suas respectivas empresas nesta segunda-feira (7) em apoio à “greve geral”, convocada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro pelas redes sociais.
Ao passar pelo centro da cidade na manhã, é possível notar lojas fechadas, todas sem informativo sobre o motivo do fechamento. Algumas se manifestaram apenas pelas redes sociais, afirmando que voltarão ao expediente normal somente terça-feira (8).
“Esse ai é um grupo de pessoas tentando mobilizar o comércio para fechar, mas assim, de tudo que estamos vendo não teve uma repercussão positiva. Existe uma resistência até porque estamos bem próximo da black friday e o povo tem conta para pagar. Dois dias fechados é algo que prejudica demais o desenvolvimento econômico das empresas. Então não estamos vendo uma adesão significativa nesse movimento, que inclusive desconhecemos a origem”, frisou o presidente CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande ), Adelaido Vila.
A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) afirma que respeita a liberdade de manifestação e entende que “aderir ou não ao movimento é uma decisão individual de cada empresário”, diz nota enviada ao Campo Grande News.
Entre as instituições que aderiram a paralisação nesta segunda-feira, está a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), em comunicado postado nas redes sociais, a entidade resumiu que, não haveria expediente “em apoio às manifestações pacíficas e ordeiras que estão ocorrendo em todo o Brasil”.
No interior do Estado, alguns comércios, de vários segmentos, em Sidrolândia, Maracaju, Jardim e Ponta Porã também aderiram a “greve geral” convocada por grupos bolsonaristas.

Fonte: Campo Grande News