Serviço de inteligência identifica e reúne provas contra bolsonaristas do Mato Grosso do Sul

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Serviço de Inteligência da Polícia Militar identificou cerca de 10 líderes dos movimentos de direita, que comandam as manifestações em Campo Grande contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL). Também identificou os financiadores. Além de fichar os nomes, a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública reuniu provas e prints de conversa para enviar ao Tribunal Superior Eleitoral.

Além da capital, foram investigados moradores dos municípios de de Ponta Porã, Dourados, Amambai, Naviraí, Sonora, Aquidauana, Ribas do Rio Pardo, Bela Vista, Paranaíba, Chapadão do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste, entre outros.

Os bolsonaristas identificados como líderes e financiadores foram fichados e deverão integrar o inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos, presididos pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O magistrado passou a ter amplos poderes para investigar a combater a propagação de mentiras para deslegitimar o resultado da eleição.

A princípio, o Governo do Estado não deverá recorrer ao uso da força policial, como chegou a anunciar em nota à imprensa, para retirar os bolsonaristas de frente do CMO (Comando Militar do Oeste) e liberar o tráfego de veículos na Avenida Duque de Caxias.

Na nota, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, sinalizava que iria desocupar a via. “Toda e qualquer via pública obstruída, as quais devem ser liberadas de imediato”, avisava o delegado.

“Locais que apresentem imposição de dificuldade à passagem, inclusive canteiros, calçadas, etc., sob pena de aplicação de multa horária no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) aos proprietários de veículos envolvidos na obstrução, que é o caso da manifestação na Avenida Duque de Caxias, nas imediações do Comando Militar D’Oeste, em Campo Grande”, pontuou.

No entanto, a maioria dos veículos foram retirados do canteiro na terça-feira. A Polícia Militar deu cobertura para que a maior parte dos manifestantes retirassem os veículos do canteiro.

O prazo terminou e a secretaria não realizou nenhuma operação para concluir a liberação da via. O Governo deu-se por satisfeito que não havia nenhuma rodovia bloqueada. Eram quatro manifestações pacíficas, mas sem interdição de estradas.

Além de identificar os líderes das manifestações, o serviço de inteligência teria usado vídeos, prints de conversas e áudios divulgados pelos bolsonaristas para identificar as lideranças e nominá-las, conforme determinou o ministro Alexandre de Moraes.

Os bolsornaristas pedem a intervenção das Forças Armadas para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que obteve 60,3 milhões de votos no 2º turno.

Fonte: O Jacaré

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