Na eleição, MS foi bolsonarista; mas vitória lulista não deixou Estado na mão

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No segundo turno das eleições o pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro, do PL, conquistou em Mato Grosso do Sul 880.606 votos (59,49% dos votos válidos) ante os 559.547 (40,51%) destinados ao vencedor do pleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Pode-se dizer que o candidato derrotado ganhou seis votos e o petista quatro a cada dez votos.

Mas a derrota de Lula por aqui nem de longe deixou Mato Grosso do Sul indefeso na hora de o novo governo definir suas prioridades nos próximos quatro anos.

Nove personalidades de MS foram escolhidas a dedo para representar a região diante do governo de transição de Lula.

Tem gente daqui catalogando em Brasília o que o presidente deve eleger como soluções para os problemas que afeta os brasileiros hoje em dia.

Puxou a fila dos sul-mato-grossenses para contribuir com o governo petista, a senadora Simone Tebet, do MDB, que apoiou Lula no segundo turno.

Simone foi definida para atuar na área do desenvolvimento regional.

A senadora, que fica sem mandato a partir de fevereiro, é uma das fortes opções de Lula para assumir o ministério da Cidadania, que deve tratar das políticas sociais, como o conhecido Auxílio Brasil.

O nome dela também aparece como sugestão para chefiar o ministério da Agricultura ou, ainda, o da Educação.

O ex-deputado federal João Grandão, do PT, foi nomeado para atuar no núcleo de projetos para o desenvolvimento agrário.

Da região de Dourados, segunda potência econômica de MS, Grandão foi vereador da cidade, deputado estadual e também delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário em MS.

Outra a ingressar na transição do governo de Lula é a Aparecida Gonçalves, a Cida Gonçalves, que atuou no governo de Zeca do PT (1999-2006).

No âmbito nacional, Cida ocupou a chefia da secretaria nacional de Violência contra a Mulher, nos governos de Lula e Dilma.

No setor do agronegócio, o comando da transição de Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, do PSB, escolheu Márcio Portocarrero, engenheiro agrônomo, professor universitário, para agir como integrante do Grupo Técnico de Agricultura, Pecuária e Abastecimento;.

Portocarrero, da região de Aquidauana, é diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, a Abrapa.

Também da região de Aquidauana, a equipe de transição de Lula escolheu dois indigenistas: o pós-doutor em Ciências Social, Eloy Terena e o suplente de vereador Dionedison Cândido.

Os dois compõem o Grupo Técnico de Povos Originários.

A vereadora e deputada federal eleito do PT, Camila Jara, também compõe a equipe de transição de Lula.

A parlamentar vai trabalhar no Grupo Técnico de Trabalho da Juventude.

Já o deputado federal Fábio Trad, do PSB, vai contribuir com o governo petista no grupo que vai debater os rumos da segurança pública.

O nono convocado para atuar na equipe de transição do governo de Lula é Marcelo Panella, o tesoureiro nacional e presidente do PDT em Mato Grosso do Grosso do Sul.

A transição de governo da gestão de Lula trabalha até dia 10 de janeiro, data que o novo presidente eleito já estará empossado.

Fonte: Correio do Estado

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