O número de prisões no primeiro mês da operação piracema 2022-2023 é maior que o dobro do mesmo período da operação 2021-2022, de acordo com dados da Polícia Militar Ambiental (PMA), divulgados nesta segunda-feira (5). Neste ano, 11 pessoas foram presas e autuadas, enquanto nos primeiros 30 dias da operação de 2021-2022, 5 pessoas foram detidas.
A operação completa um mês nesta segunda-feira. Até o momento, o total de multas aplicadas é de R$ 20.830, já na operação passada foram R$ 17.110. Já a quantidade de pescado apreendido é a mesma em ambas operações: 47 kg.
No primeiro mês foram apreendidos 25 petrechos ilegais utilizados para a pesca ilegal. A PMA ressalta que petrechos, como redes, são extremamente preocupantes, pois depredam cardumes, mesmo que os pescadores não estejam nos rios.
Na operação também são apreendidos barcos, motores de popa, molinetes e carretilhas, o que provoca prejuízo financeiro aos pescadores ilegais, segundo a PMA.
A Polícia Ambiental pontua que mesmo que os suspeitos paguem fiança e sejam liberados após a prisão, a autuação e detenção é importante para deixar claro que a prática é criminosa. Além disso, pessoas reincidentes não têm direito à fiança.
Quem é preso responde por processo criminal e pode ficar até três anos preso, caso condenado. A multa pode chegar a R$ 100 mil, além de R$ 20 por quilo de pescado irregular.
Fonte: G1