STF mantém prisão preventiva de quatro de MS na Papuda, em Brasília

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Ao menos quatro nomes de Mato Grosso do Sul seguirão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Protagonistas dos atos de depredação e vandalismo contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), Joci Conegones Pereira, Eric Prates Kobayashi, Antônio Plantes da Silveira e Djalma Salvino dos Reis tiveram os flagrantes convertidos em prisões preventivas, e ao menos até o momento desta matéria, não possuem data prévia para saírem do Complexo Prisional.

A ação foi proferida ao longo desta terça-feira (17) pelo ministro Alexandre de Moraes, que deliberou 200 decisões sobre a situação dos presos por envolvimento em atos de terrorismo e na destruição de prédios públicos. De acordo com o STF, o ministro deve concluir a análise de todos os casos até a próxima sexta-feira (20). 

Morador de Itaporã, localizada a aproximadamente 233 quilômetros da Capital, o nome de Djalma Salvino dos Reis foi divulgado no último dia 10.

Para além dele, Antônio Plantes da Silveira, morador do Assentamento Nova Itamarati, conhecido como “Tonho Pombinha”, está entre os presos e seria um dos beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600,00. O ex-carteiro Eric Prates Kobayashi também já havia sido identificado há cerca de uma semana. Natural de Campo Grande, Joci Conegones Pereira aparece entre os presos. Ele já foi detido por porte ilegal de arma de fogo em 2019.

Processos

Entre as justificativas postas, o ministro considerou que as condutas dos atos  foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, “por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos”, destacou.

Para o ministro, “ houve flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão”. Moraes considerou que em meio as 140 prisões preventivas já realizadas, que há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa que, segundo ele atuaram para “tentar desestabilizar as instituições republicanas e destacou a necessidade de se apurar o financiamento da vinda e permanência em Brasília daqueles que concretizaram os ataques.”

Até a conclusão da análise de todos os casos, o STF divulgará no site, diariamente, um balanço das decisões tomadas a respeito de todos os investigados.

Fonte: Correio do Estado

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