Caem 11 chefes de distritos sanitários indígenas, um deles de MS

- Publicidade -

O governo de Lula demitiu nesta segunda-feira (23) 11 coordenadores distritais de saúde indígena do Ministério da Saúde, um deles Luiz Antônio de Oliveira Júnior, que chefiava havia um ano e seis meses o setor em Mato Grosso do Sul até o domingo passado.

Oliveira Júnior, bolsonarista declarado, disse não acreditar que sua exoneração tem a ver com preferência partidária.

O ex-coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena, o DSEI-MS, enquanto na função recebeu título de moção de congratulação do então vereador em Campo Grande, Sandro Benites, do Patriota.

De acordo com o parlamentar, também bolsonarista, que licenciou-se do mandato para assumir a secretaria municipal de Saúde, disse que Oliveira Júnior foi congratulado por “reconhecimento ao trabalho com maestria no Distrito Sanitário Especial Indígena”.

Oliveira Júnior, filiado ao Podemos, legenda que apoiou a campanha pela reeleição de Bolsonaro, disse ao Correio do Estado que no período de sua gestão contribuiu na construção de Unidades Básicas de Saúde Indígena.

Ele acha que a exoneração cumpre promessas de Lula que, desde a criação do Ministério dos Povos Originários, pensa em por na chefia indigenistas na coordenação do Distrito Sanitário Especial. 

As demissões, contudo, tem a ver com uma notícia de que o Ministério da Saúde ter definido impor  emergência em saúde pública para combater a “desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami” [em Roraima].  

Lula e ministros foram a Roraima sábado passado depois de ficaram sabendo que lá crianças indígenas estariam adoecendo e morrendo de fome.

Além de Oliveira Júnior caíram os coordenadores Auddir Rocha Santos, de Mato Grosso, Gabriel Ribeiro Santos, de Minas Gerais e Espírito Santo,  Alexandre Rossettini de Andrade Costa, da região  Interior Sul, Adilton Gomes Assunção, da Bahia, Ruy de Almeida Monte Neto, do Ceará, Eloy Angelo dos Santos Bernal, de Porto Velho, Alberto Jose Braga Goulart, do Maranhão, Marcio Sidney Sousa Cavalcante, da parte Leste de Roraima, Atila Rocha de Oliveira, de Parintins e também Igle Monte da Silva, do Alto Rio Juruá.

Nomes dos substitutos devem ser definidos a partir de quarta-feira (25) pelo ministro da Articulação Institucional Alexandre Padilha.

O DSEI de MS e ligado ao Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), e a missão é coordenar as ações sanitárias para ao menos 80,8 mil.

Fonte: Correio do Estado

Leia também

- Publicidade -

Enquete

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-