Mato Grosso do Sul bateu a marca dos 4 mil casos suspeitos de febre chikungunya, doença essa que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que provoca a dengue e o zíka vírus.
De acordo com o boletim epidemiológico semanal divulgado nesta terça-feira (09) pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) com dados registrados até o dia 06 de maio, foram 206 novas notificações em uma semana, aumentando para 4.114 suspeitas da doença.
Com relação aos casos já confirmados pelo laboratório, houve um aumento de 46 novos pacientes no período de uma semana, elevando o número total desde o início do ano para 664 exames positivos. Outros 3.269 exames foram descartados.
São 54 cidades de MS que registram ao menos um caso suspeito de febre chikungunya, sendo que nove estão com a alta incidência da doença, ou seja, registram mais de 300 casos em cada grupo de 100 mil habitantes. São elas: Maracaju, Coronel Sapucaia, Brasilândia, Cassilândia, Costa Rica, Ponta Porã, Mundo Novo, Paranhos e Sete Quedas.
Mais cedo, uma informação chegou a ser notificada pela imprensa de Ponta Porã sobre um possível óbito provocado pela doença, no entanto, a SES negou e reforçou que não há vítimas fatais no Estado, tão pouco mortes em investigação.
Uma novidade traziada pelo novo boletim epidemiológico é que entre os 664 pacientes, 16 são gestantes. Além disso, outras 172 mulheres que estão grávidas aguardam o resultado dos exames para saber se estão com a febre chicungunya ou não.
Na lista de cidades com mais casos confirmados da doença, Ponta Porã segue no topo, agora com 457, 21 a mais do que há uma semana. Em segundo lugar aparece Maracaju, com 56 pacientes, cinco a mais, e, em terceiro lugar, estão Paranhos e Bela Vista, com 21 casos cada uma, sendo que em Paranhos não houve novos registros e, em Bela Vista, foram seis novos diagnósticos.
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Fonte: Enfoque MS