Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, estão entre as vítimas da chacina que matou quatro pessoas em Ponta Porã (MS), região na fronteira no Brasil e Paraguai, nesse sábado (7). A Polícia Civil, junto com as forças de segurança paraguaias, investigam as execuções em conjunto.
Fontes da setor de Segurança Pública de Ponta Porã divulgaram os nomes das vítimas mortas. Veja abaixo:
- Gabriel dos Santos Peralta – 16 anos;
- Xilon Henrique Vieira da Silva – 17 anos;
- Jonas Wesley Moraes – 18 anos;
- Luan Vinícius Cândia da Silva – 18 anos.
Os quatro jovens foram alvejados assim que chegavam em uma casa, no Residencial Ponta Porã.
Na casa em que as estavam as vítimas estavam foram apreendidas três armas de grosso calibre. A polícia recolheu do local 100 cápsulas de fuzil e de pistola 9 milímetros.
Chacina pode ter sido vingança, diz polícia
A chacina que matou quatro jovens, com idades entre 16 e 20 anos em Ponta Porã, pode ter sido motivada por vingança pela morte do filho de um traficante de drogas paraguaio. As informações foram obtidas com base nas investigações policiais no Paraguai e no Brasil.
Conforme apurado, os quatro jovens mortos seriam suspeitos da execução de Charles Gonzalez, filho de um dos maiores traficantes na região fronteiriça. A polícia chegou nesta hipótese após comparar imagens da chacina com a da execução do filho do traficante.
Alguns dos jovens mortos em Ponta Porã estavam com as mesmas roupas nos dois crimes.
Investigação binacional
Três delegados de Polícia Civil atuantes em Ponta Porã foram enviados para o local onde os quatro homens foram encontrados mortos neste sábado. Equipes da Polícia Nacional do Paraguai auxiliam nos trabalhos.
Em nota, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou as mortes e destacou o empenho em solucionar a sequência de mortes. “A perícia técnica realizou o exame de local, verificando que três mortos estavam na garagem da residência, e uma das vítimas fugiu até os fundos da casa, onde foi alvejada e morta”.
Além das equipes da Polícia Civil, policiais d Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) realizam o trabalho investigativo para solucionar o crime e identificar os autores. Nenhuma pessoa foi presa até o momento.
Fonte: G1