Carlos Bolsonaro é alvo da PF em investigação sobre ‘Abin paralela’

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é alvo da Polícia Federal na manhã de hoje.

O que aconteceu


A PF cumpre mandados de busca e apreensão contra pessoas que receberam informações da “Abin paralela”. Segundo as investigações, a Abin foi usada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para monitorar adversários políticos.

Um dos alvos é Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente. A busca e apreensão foi autorizada na casa de Carlos e no seu gabinete na Câmara Municipal do Rio. Imagens da GloboNews mostraram pelo menos três viaturas da PF na residência do vereador, na Barra da Tijuca. O condomínio é o mesmo onde Jair Bolsonaro também tem uma casa. O ex-presidente atualmente reside em Brasília.

O filho 02 de Bolsonaro não está no Rio. Carlos está em Angra dos Reis (RJ), onde participou de uma live com o pai e os irmãos Flávio e Eduardo ontem. A informação foi divulgada pela jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Assessores do vereador também são alvos da operação de hoje.

A PF fez buscas contra Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, na últim quinta-feira (25). Segundo a corporação, o hoje deputado federal usou sua posição para “incentivar e encobrir” o uso de um programa espião.

Carlos Bolsonaro chegou a ser anunciado como o gestor de comunicações de Ramagem para a candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro. O filho 02 de Bolsonaro também atuou na campanha do pai em 2022.

Ontem, Bolsonaro diz que não espionou adversários. Durante uma live ao lado dos filhos Flávio, Carlos e Eduardo, o ex-presidente afirmou que as informações não chegavam até ele e defendeu Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Abin.

“Abin Paralela”


A PF investiga se aliados de Bolsonaro na Abin usaram, de forma indevida, outras ferramentas de espionagem, além do First Mile. O software permite o monitoramento de geolocalização de celulares em tempo real. Segundo a PF, o então diretor da agência, Alexandre Ramagem, teria utilizado sua posição para “incentivar e encobrir” o uso de um programa espião.

Os investigadores suspeitam que Ramagem utilizou da estrutura da Abin para tentar fazer provas em defesa de Flávio e Jair Renan Bolsonaro, filhos do ex-presidente, e espionar adversários políticos do ex-mandatário, como Joice Hasselmann e Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara.

A Abin teria sido instrumentalizada para monitoramento da promotora de Justiça responsável pelo caso da vereadora Marielle Franco. Em decisão que autorizou buscas contra Ramagem, o ministro Alexandre de Moraes classificou a postura do ex-diretor da Abin como de “natureza gravíssima”.

O First Mile é um programa adquirido pela Abin que permite ao usuário rastrear dados de geolocalização de qualquer pessoa. A ferramenta permite o rastreio de até 10 mil pessoas por ano.

Fonte: UOL

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