A política é um terreno fértil para teorias da conspiração e todo tipo de especulações, mas uma delas vem ganhando força nos últimos dias. Conforme alguns sites de notícias apuraram, o ex-prefeito Marquinhos Trad estaria abrindo mão de sua candidatura ao governo do Estado, após seu nome ser destaque negativo na imprensa nacional como predador sexual.
Como a coisa vem tomando proporções gigantescas, envolvendo nome de menores e denúncias diárias de relações sexuais dentro do gabinete na Prefeitura, Trad reconsidera disputar o pleito. A tentativa é poupar a família de um vexame muito maior, a partir de novos depoimentos das vítimas de assédio, além da superexposição negativa da esposa e das filhas na imprensa local.
Nos bastidores do PSD a troca do nome de Marquinhos por Odilon de Oliveira é dada como certa. Mesmo com dificuldade cognitiva para participar de debates e explicar o óbvio, o ex-juiz tem credibilidade e força de vontade para convencer os eleitores de que é diferente de Marquinhos e cristão honrado.
Outro motivo que faz o ex-prefeito repensar suas pretensões políticas está na imposição moralista de irmãos e do sobrinho políticos.
Segundo amigos da família, o senador Nelsinho Trad e o deputado federal Fábio Trad e o vereador Otávio Trad estariam preocupados com a postura errática que Marquinhos adotou na vida particular, que acabou trazendo inúmeros prejuízos e maculando a imagem da família como escândalos na sociedade sul-mato-grossense.
Eleito com um discurso de homem evangélico, ficha limpa e chefe de família, Marquinhos vem assistindo seu nome se deteriorar com as denúncias que crescem a cada dia. Até o fechamento desta edição os números de mulheres que romperam o silêncio e resolveram contar os maus momentos ao lado do ex-prefeito já contabilizava dez casos.
Membro de uma igreja evangélica frequentada por nomes importantes da sociedade campo-grandense, Marquinhos passou a ser evitado nos cultos. Antes prestigiado dentro da denominação, Trad agora é visto isolado nos bancos e observado com maus olhos por mulheres e mães de família que temem a presença do ex-alcaide na Casa de Oração.
Fonte: Rio Brilhante News