Em nova pesquisa IPEC Bolsonaro cai e Lula se mantém: cenário não muda a 26 dias das eleições

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Pesquisa Ipec realizada com entrevista em domicílios, contratada pela TV Globo e divulgada hoje, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na disputa pela Presidência da República, com 44% das intenções de voto e 13 pontos percentuais de diferença para o principal adversário no cenário estimulado, quando são apresentados os nomes dos candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo, com 31%.

Em comparação à pesquisa anterior, Bolsonaro apenas variou dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Antes, o presidente tinha 32%. O petista manteve o mesmo número do último levantamento.

Por ter 44% das intenções de voto, e a soma dos outros candidatos ser 45%, Lula tem possibilidade de vitória no primeiro turno devido à margem de erro. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 8%, e Simone Tebet (MDB), com 4%, empatados na margem de erro. O candidato do partido Novo, Luiz Felipe D’Avila, e a senadora Soraya Thronicke ficam com 1% cada e também empatam tecnicamente com Tebet. Os demais candidatos foram citados, mas não alcançam 1% das intenções de voto.

Ciro, Tebet e Soraya oscilaram positivamente um ponto desde a última pesquisa. O período deste levantamento é o primeiro a contemplar o debate presidencial promovido pelo UOL, Folha de S.Paulo, Band e TV Cultura.

Incluso na sondagem, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) saiu da disputa após ter a candidatura negada na última quinta-feira (1º). No sábado, o PTB formalizou o pedido de registro de Padre Kelmon, que seria o vice na chapa, como candidato à Presidência da República pelo partido. A pesquisa realizou 2.512 entrevistas pessoais face a face entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro. O nível de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-00922/2022, com custo de R$ 290.332,30.

Primeiro turno

Estimulada

Lula (PT): 44%

Jair Bolsonaro (PL): 31%

Ciro Gomes (PDT): 8%

Simone Tebet (MDB): 4% Luiz Felipe D’Avila (Novo): 1%

Soraya Thronicke (União Brasil): 1%

Vera Lucia (PSTU): 0%

José Maria Eymael (DC): 0%

Pablo Marçal (Pros): 0%

Leonardo Péricles (UP): 0%

Sofia Manzano (PCB): 0%

Roberto Jefferson (PTB): 0% Ninguém/nenhum/branco/nulo: 6%

Não sabe/Não respondeu: 5%

Espontânea

A pesquisa também testou um cenário espontâneo, ou seja, quando os eleitores podem apontar qualquer candidato de sua preferência. Nesse caso, desde a última sondagem, houve oscilação dentro da margem de erro. Anteriormente, Lula tinha 40%; Bolsonaro, 31%; e Ciro, 4%, Tebet, com 2%, ficou estável.

Lula (PT): 42%

Jair Bolsonaro (PL): 30%

Ciro Gomes (PDT): 5%

Simone Tebet (MDB): 2%

José Maria Eymael (DC): 0%

Luiz Felipe D’Avila (Novo): 0%

Leonardo Péricles (UP):0 %

Pablo Marçal (Pros): 0%

Soraya Thronicke (União Brasil): 0% Ninguém/nenhum/branco/nulo: 7%

Não sabe/Não respondeu: 13%

Não sabe/Não respondeu: 13%

Cenário de rejeição

A pesquisa ainda questionou os entrevistados sobre a rejeição aos nomes dos candidatos. Entre aqueles nos quais não votariam, Bolsonaro é o mais citado, com rejeição de 49%. O ex-presidente Lula tem 36%. Já Ciro não seria escolhido por 17% dos eleitores. Em relação ao levantamento de agosto, os candidatos que variaram o fizeram dentro da margem de erro.

Jair Bolsonaro (PL): 49%

Lula (PT): 36%

Ciro Gomes (PDT): 17%

Simone Tebet (MDB): 8%

Luiz Felipe D’Avila (Novo): 5%

Sofia Manzano (PCB): 4%

Soraya Thronicke (União Brasil): 6%

Não sabe/não respondeu: 7%

Poderia votar em todos: 2%

Segundo turno

O Ipec simulou um cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Houve variação dentro da margem de erro, já que na pesquisa anterior o petista aparecia com 50% dos votos, enquanto o atual presidente tinha 37%. Brancos e nulos eram 9%, e indecisos, 4%.

Lula (PT): 52%

Jair Bolsonaro (PL): 36%

Branco/nulo: 9%

Não sabe/não respondeu: 3%

Sobre o instituto

O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.

Fonte: UOL

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