Rafael Tavares, PRTB, deputado estadual eleito com 18.224 votos nas eleições de 02 de outubro pode não assumir o cargo. O motivo seria uma ilegalidade eleitoral cometida não por ele, mas pelo PRTB, partido de Rafael. A acusação foi feita pelo suplente de deputado, Rhiad Abdulahad, do União Brasil que quer a vaga. Rhiad obteve 11.439 votos e caso a justiça considere a irregularidade apontada na denúncia, ele herdaria o lugar de Rafael Tavares. A acusação feita contra o PRTB é de abuso de poder político e econômico. Rhiad pede a cassação da chapa e a recontagem dos votos.
A acusação é de que ao registrar a pouco chapa dos candidatos junto à justiça eleitoral, o PRTB teria cumprido com as determinações legais, expressadas na lei eleitoral, que exige, no caso da composição para a disputa por vagas na Assembleia Legislativa, que as chapas sejam compostas por no mínimo 30% de mulheres e 70% de homens. A fraude, segundo o Advogado Danny Frabrício, teria ocorrido no decorrer da campanha, quando duas das inscritas para a disputa, teriam tido suas candidaturas indeferidas pela justiça eleitoral. Na peça enviada à justiça, Rhiad acusa o PRTB de ter agido de má fé, ao não substituí-las por outras mulheres junto ao TRE ou diminuído o número de candidatos homens inscritos na chapa, o que, segundo ele, caracteriza má fé. A regra permite que os partidos inscrevam 16 homens e no mínimo 7 mulheres, mas o PRTB acabou ficando com apenas 6 candidatas, caracterizando, segundo a acusação, uma infração à lei eleitoral.
Se a justiça entender que o PRTB cometeu ilegalidade eleitoral, Rhiad Abdulahad, pela distribuição feita numa eventual recontagem dos votos, assumiria a vaga de deputado estadual, dando nova composição política na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A reportagem conversou com o deputado eleito Rafael Tavares que enviou a seguinte nota “Isso é choro de perdedor que está tentando ganhar eleição no tapetão”.
Fonte: Momentos MS