Polícia Federal fecha o cerco com MS no centro de atentado terrorista em Brasília

- Publicidade -

O terrorista preso com bomba em Brasília (DF), George Washington de Oliveira Sousa, pediu para ligar para o advogado Marcos Pollon (PL), deputado federal mais votado de Mato Grosso do Sul. A ligação do líder do Pro-Armas foi citado pelo site O Antagonista. Bolsonarista famoso no Estado, Pollon negou qualquer ligação e defendeu manifestações pacíficas, sem armas.

Sousa foi preso no último dia 25 após a polícia encontrar um caminhão tanque de combustível com uma bomba. O objetivo era explodir o Aeroporto de Brasília para causar o caos  e levar à intervenção militar, como clamam os bolsonaristas na frente dos quarteis para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O candidato a governador do Pará, Eduardo Cunha (PROS), foi citado pelo empresário paraense. O Antagonista falou com Cunha, que descreveu o telefone de George Washington na madrugada.

“Eu estava chegando em Redenção, uma cidade vizinha da minha. Já era 1:30 da manhã quando George ligou da delegacia, pedindo que eu procurasse uma pessoa chamada Pollon [Marcos Pollon], do Pró Armas. Que avisasse pra mulher dele que ele estava preso, mas estava bem“, disse Cunha, que nega ter enviado qualquer valor para o empresário preso para pagar advogados ou qualquer outra despesa.

“Falou sobre Pró Armas de maneira genérica, mas não me citou, e o nome da associação é PROARMAS tudo junto”, defendeu-se o candidato, negando qualquer ligação com a tentativa de atentado terrorista em Brasília.

A Proarmas divulgou uma nota para contestar a suposta ligação de Pollon com os atos terroristas contra a posse de Lula e ressaltou que é a favor das manifestações pacíficas.

Confira a nota na íntegra:

“NOTA À SOCIEDADE

A AMPA – Associação Nacional Movimento Pró Armas vem a público repudiar toda e qualquer conduta violenta que ultrapasse os ditames da Liberdade de Expressão e o Direito Pacífico de Reunião previstos na Constituição Federal, especialmente o último incidente envolvendo o uso de explosivos e armas, o qual ilegítima a pauta democrática do armamento civil.

Diante de tais fatos, o PROARMAS:

1. Reitera seu compromisso com os preceitos estabelecidos na Constituição Federal, em especial o de se reunir pacificamente, SEM ARMAS, em locais abertos ao público;

2. Defende o armamento civil, como direito natural, de forma fundamentada e científica, por meio das suas redes sociais e notas informativas, sempre amparadas pelo exercício da livre manifestação de pensamento, repudiando toda e qualquer privação de direitos por convicção filosófica ou política, bem como repudia todo ato de violência contra as Instituições Democráticas;

3. Repudia toda e qualquer conduta que vise incentivar a pauta Pró Armas por meio de atividades criminosas ou artifícios totalitários, pois imputa a todos aqueles que defendem seu direito natural à vida e à liberdade o rótulo de criminosos;      

4. Salienta que, desde 2020, promove a maior e mais organizada manifestação popular em defesa da legítima defesa e acesso às armas de fogo pelo cidadão de bem todos os anos em Brasília-DF no dia 9/7 reunindo milhares de pessoas de todos os estados do país sem nunca ter havido um único incidente qualquer;

5. Por fim, reafirma seu compromisso em defender o art. 5º da Constituição Federal, o qual declara que a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no País serão assegurados “a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

A AMPA – Associação Nacional Movimento Pró Armas esclarece que a existência de um Estado Democrático de Direito somente é possível com Democracia, sendo de responsabilidade de todos o respeito aos preceitos Constitucionais.

AMPA – Associação Nacional Movimento Pró Armas”

Fonte: O Jacaré

Leia também

- Publicidade -

Enquete

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-