Agricultores de MS enfrentam preços elevados de fertilizantes apesar de queda de 20% em dezembro

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De acordo com um boletim recente da Aprosoja-MS (Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), os preços dos fertilizantes caíram pelo menos 20% em dezembro de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, os preços ainda estão 99% acima do que eram em dezembro de 2020. O aumento foi principalmente impulsionado pelo cloreto de potássio, que teve um aumento de 163%, seguido por formulados de nitrogênio, fósforo e potássio, com um aumento de 71%, e fosfato monoamônico, com um aumento de 64%.

A queda nos preços dos fertilizantes foi uma boa notícia para os agricultores de Mato Grosso do Sul, mas ainda assim, os preços continuam sendo muito elevados em comparação com o ano anterior. Isso tem sido um desafio para os agricultores, que já enfrentam altos custos de produção e baixos preços de venda de grãos.

A guerra entre Rússia e Ucrânia em fevereiro de 2022 também teve um impacto significativo na dependência do Brasil de fertilizantes russos. Segundo o Sinprifert (Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes), 85% desse produto consumido no Brasil é importado, sendo 23% diretamente negociado com a Rússia. Com a suspensão das importações de fertilizantes pelo governo russo, o Brasil sofreu um forte impacto, o que contribuiu para o aumento dos preços dos insumos.

A dependência do Brasil de fertilizantes importados tem sido um problema crônico para a agricultura do país. A falta de investimentos em tecnologia e infraestrutura para produzir fertilizantes no Brasil tem sido um fator importante na dependência do país dessas importações. Alguns agricultores e especialistas têm sugerido que o país deve investir em sua própria produção de fertilizantes, a fim de reduzir a dependência de importações e tornar a agricultura mais competitiva.

De janeiro a dezembro de 2022, o Mato Grosso do Sul importou 1,2 milhão de toneladas de produtos, uma redução de 2,12% em relação ao mesmo período de 2021. Em dezembro, os produtos importados pelo MS tiveram origem na China, Rússia, Argélia, Bolívia e Israel.

Fonte: A Crítica

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