Sem mandato, Fábio Trad vai assumir o cargo de gerente de auditoria e controle da Embratur

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O ex-deputado federal Fábio Trad (PSD) vai assumir o cargo de gerente e controle da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo). Apesar de ter sido o 8º parlamentar mais votado nas eleições do ano passado, ele não conseguiu ser reeleito para o 4º mandato e acabou recompensado pelo apoio dado à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o primeiro turno.

A nomeação foi anunciada nas redes sociais pelo presidente do órgão, Marcelo Freixo. Ele se referiu ao ex-deputado como Fabinho e fez rasgados elogios a sua atuação na Câmara dos Deputados. Conforme Freixo, todo mundo sabe da honestidade, da integridade e da competência do advogado.

“Aceitei a missão de ser o Controlador-Auditor da EMBRATUR. Agradeço imensamente o honroso convite de seu Diretor-Presidente Marcelo Freixo pela confiança em meu trabalho”, postou o ex-deputado.

“Um desafio que me enche de alegria e responsabilidade, afinal TURISMO é emprego, renda, crescimento econômico, sustentabilidade, cultura, enfim, é Vida para milhões de pessoas que estão direta e indiretamente envolvidas nesta atividade fundamental para a economia do país”, destacou.

Fábio foi o único dos irmãos a apoiar Lula. O ex-prefeito da Capital, Marquinhos Trad, e o senador Nelsinho Trad, ambos do PSD, anunciaram apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Nelsinho até traiu o colega de partido, Rodrigo Pacheco, e votou no candidato bolsonarista para a presidência do Senado, Rogério Marinho (PL).

Advogado, Fábio Trad foi presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul) e deputado federal por três mandatos. Ele tentou o 4º, mas não atingiu o quociente eleitoral apesar de ter tido 43.809 votos. A vaga ficou com o Rodolfo Nogueira, o Gordinho do Bolsonaro (PL), que teve 41.773.

Fábio Trad foi um dos maiores críticos de Bolsonaro entre os deputados federais de Mato Grosso do Sul e chegou a ser atacado por bolsonarista durante um voo de Campo Grande a Brasília.

Fonte: O Jacaré

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