As medidas de segurança adotadas em Mato Grosso do Sul nas escolas estaduais, privadas e municipais, terão continuidade em todo o estado.
Enquanto a manutenção das ações da Polícia Militar e do Centro de Operações de Segurança Integrado (Cosi) é formalizada, o Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar (NISE) mantém o trabalho que terá desdobramentos. “A atuação é em três frentes, de coleta e análise de dados, produção de conhecimento e proposição de ações e políticas de longo prazo que visem melhorar a segurança nas escolas”, explicou o coronel Carlos Hudmax, coordenador do Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar.
O NISE é composto por policiais, professores e psicólogos, que juntos vão estudar os fenômenos, compilar dados e transformar em conhecimento para apoiar polícias públicas voltadas ao aprimoramento da segurança escolar.
Outra frente de trabalho do Núcleo é de visitas técnicas e atendimento psicossocial aos alunos. Além disso, foi apresentado à SED (Secretaria de Estado de Educação), um plano de capacitação da comunidade escolar, melhorias nas instalações, propiciando maior possibilidade de defesa em caso de crise.
O Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar funciona no Centro de Operações de Segurança Integrado, que é responsável pelo videomonitoramento de 245 escolas da REE – que tem 348 unidades em MS, com mais de 185 mil alunos. A previsão é que este monitoramento chegue a 298 escolas até o final de abril.
Escola Segura, Família Forte
Em março, foi anunciada a expansão do programa “Escola Segura, Família Forte”. A previsão é de que, em 2023, sejam atendidas 128 escolas da REE e da Reme (Rede Municipal de Ensino), em Campo Grande.
Até o ano passado eram atendidas 31 escolas estaduais e 29 municipais, mas a partir de agora serão, respectivamente, 78 e 55 unidades escolares atendidas.
A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa ocorre por meio de celulares disponíveis nas viaturas, além de um tablet que serve para o policial registrar toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas.
Fonte: JD1 Notícias