A Polícia Federal (PF), apreendeu na manhã desta quinta-feira (11), um arsenal de armas na casa do empresário Adoilto Fernandes Coronel, suspeito de ser um dos financiadores dos atos golpistas em Brasília, em 8 de janeiro deste ano. A apreensão ocorreu durante a 11ª fase da operação Lesa Pátria, realizada em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
De acordo com informações apuradas pelo g1, ao menos oito polícias federais estiveram na residência do suspeito, em uma área nobre do município de Maracaju (MS), a 159 quilômetros de Campo Grande.
Além de atuar como empresário, o suspeito de financiar os atos golpistas é segundo secretário da Associação Empresarial da cidade.
Proprietário de uma loja de matérias de construção no município, o sul-mato-grossense está na lista de quem deverá ressarcir em R$ 20,7 milhões os cofres públicos pelo atos de vandalismo. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a ação envolve pessoas que participaram e empresas que financiaram os atos criminosos.
O g1 tentou contato com Adoilto, mas não obteve retorno. Funcionárias do comércio do suspeito se recusaram conversar com a reportagem.
O valor do prejuízo foi calculado a partir de dados apresentados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto, Câmara dos Deputados e Senado Federal, alvos dos bolsonaristas radicais.
Ataques
Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em 8 de janeiro de 2023. Os participantes de atos antidemocráticos entraram em confronto com polícias militares que tentavam conter os ataques. Os envolvidos estavam com pedaços de paus e pedras.
Vidraças da sede do Congresso foram quebradas. Os bolsonaristas radicais alcançaram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa.
Fonte: G1