Entre janeiro e maio deste ano, a dengue causou mais mortes do que em todo o ano de 2023 em Mato Grosso do Sul. É o que mostra o boletim epidemiológico da doença divulgado nesta quarta-feira (24) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Enquanto nos 12 meses do ano passado houve 24 óbitos, os cinco meses deste ano já somam 26. Inclusive, as duas mortes mais recentes foram causadas por coinfecção de dengue e chikungunya, o que fez Mato Grosso do Sul registrar, concomitantemente, vítimas fatais também pela segunda doença, como não registrava há quatro anos.
Os dois últimos registros são de um homem de 43 anos, de Dourados, e outro de 70 anos, de Bela Vista. Eles não tinham comorbidades. Há outras 17 mortes sob investigação no Estado, em que não se descarta a dengue como causa.
Entre as 26 vítimas, a mais nova tinha 3 anos e a mais velha, 94. Metade delas eram homens e outra metade mulheres. Os municípios onde a maioria residia são Três Lagoas e Campo Grande.
Ainda quanto às perdas por dengue, o maior número apresentado entre 2014 e 2023, conforme série histórica organizada pelo boletim, foi em 2020. Houve 43 naquele ano.
Casos – Os cinco primeiros meses de 2023 superam também o ano passado inteiro quanto ao número de casos confirmados. Enquanto em 2022 foram 21.328, este ano já se registram 25.720.
São 4.392 notificações positivas a mais. Campo Grande lidera o número de casos confirmados, seguida por Três Lagoas e Dourados.
Fonte: IDEST