O proprietário da empresa amambaiense Nohall Engenharia e Comunicação Social poderá ser denunciado e preso após repercussão negativa a divulgação de vaga de emprego destacando que não seriam aceitos candidatos indígenas.
A lei proíbe negar ou obstar emprego em empresa privada por conta da raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, sendo crime passível de dois a cinco anos de prisão.
Muito além do prefeito municipal Edinaldo Luiz de Melo Bandeira e a Prefeitura de Amambai repudiarem a atitude, o caso recebeu um alcance nacional, com notícias em diversos jornais e publicações de deputados estaduais e federais.
A empresa até se pronunciou pedindo suas sinceras desculpas a todo o povo indígena pelo equívoco cometido, mas até mesmo a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (SETESCC) e a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para os Povos Originários se colocaram no papel de cobrar as medidas cabíveis para atos semelhantes não sejam mais cometidos.
O procedimento adotado pela empresa deverá ser revisto sob pena de enfrentar medidas judiciais a serem interpostas pelo Ministério Público Federal.