O indígena identificado como Porfirio Benítez Romero, de 25 anos, foi executado na manhã de domingo, 08 de domingo, em Bella Vista Norte, Departamento de Amambay. Ele foi morto com mais de 30 tiros.
Conforme as informações policiais, a vítima estava na companhia da esposa quando os três pistoleiros chegaram. Um deles estava vestido com roupas camufladas, enquanto outros dois estavam com roupa preta. A companheira de Porfirio contou que quando os criminosos chegaram, perguntaram pelo marido. Eles invadiram a residência, tiraram a vítima do quarto e atiraram nele até matá-lo. Em seguida, o trio fugiu do local.
No local, os agentes de Criminalística da Polícia Nacional levantaram um total de 67 capsulas deflagradas de calibre 5,56 e 7,62. Segundo a promotora que investiga o caso, Reinalda Palácios destacou nesta segunda-feira, 09 de outubro, que o médico legista, Gustavo Galeano confirmou que o indígena foi morto com um total de 39 tiros de grande calibre.
Além disso, a polícia constatou que Porfirio estava com um mandado de prisão por um caso de homicídio doloso e que se presume inclusive que ele era membro do autoproclamado Exército Popular Paraguaio (EPP). O crime pode ter cometido por membros do EPP.
“Não está descartado por estar próximo da zona vermelha do EPP e pelas características do ataque. Não seria a primeira vez que indígenas seriam atacados desta forma. Mas pode ser tráfico de drogas, roubo de gado. A investigação continua no início, a área é muito remota e de difícil acesso”, finalizou Palácios.
Fonte: Diário Digital