Palmeiras vence Al Ahly e vai à final do Mundial de Clubes

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O Palmeiras está de volta a uma final de Mundial de Clubes pela primeira vez desde 1999. O Alviverde do técnico Abel Ferreira bateu o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0 hoje (8), no estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes. Os gols foram marcados por Dudu e Raphael Veiga.

O primeiro saiu aos 39 minutos, com passe genial de primeira de Dudu para deixar Veiga sozinho nas costas da marcação. O segundo foi a retribuição do presente: Veiga de primeira para Dudu escapar pela direita e bater forte.

O Palmeiras agora aguarda pelo vencedor do confronto entre o Chelsea (ING) e Al Hilal (SAU), desta quarta (9) para saber contra quem vai disputar o título de Campeão Mundial no próximo dia 12, no Mohamed Bin Zayed Stadium.

Quem foi bem: Dudu e Veiga

Os dois jogadores de quem mais se espera algo em campo não decepcionaram. Donos do sistema ofensivo, anotaram os dois gols e fizeram, um para o outro, as jogadas que terminaram com bola na rede. Impecáveis, decidiram.

Quem foi mal: Ayman Ashraf

Capitão do time, o defensor foi um dos cinco jogadores que retornou ao time após a disputa da Copa Africana de Nações, mas não foi bem no duelo. Os dois gols do Palmeiras saíram em seu setor do campo. Ashraf também foi batido ao tentar dar o bote nos dois passes: de Dudu para Veiga e, depois, de Veiga para Dudu. Com os erros, os jogadores tiveram espaço para decidirem o jogo. Já no fim, deu uma entrada forte, por trás, em Rony e acabou sendo expulso após recomendação do VAR.

O jogo do Palmeiras: marcação alta

O Palmeiras começou marcando a saída de bola do time egípcio, buscando roubar a bola no campo de ataque e assim ficar mais perto do gol adversário. A estratégia fez com que o Al Ahly se atrapalhasse muitas vezes e apelasse para chutões.

Sistema defensivo impecável

Luan e Gustavo Gómez. Não perderam nenhuma disputa de bola na etapa inicial – exceto por um lance em que Gómez escorregou e conseguiu se recuperar. Danilo fez todas as coberturas e os egípcios ficaram travados.

Ataque com cinco jogadores leva a gol verde

Scarpa, Veiga, Dudu e Rony trocavam constantemente de posição, confundindo a defesa adversária, e Danilo era o motor que fazia o time girar, buscando jogo atrás para municiar o quarteto. Supostamente escalado pela direita, por vezes, Dudu apareceu como centroavante, bem como Veiga. A prova da movimentação constante foi o gol que abriu o placar. Dudu recebeu na intermediária pela faixa central do campo e, com um toque sutil, lançou Veiga, que raramente desperdiça uma chance: 1 a 0.

Tudo que Abel sonhava: 2 a 0 aos 4 min do 2º tempo

Nos melhores sonhos de Abel, o Palmeiras ampliaria logo no início do segundo tempo, para o time poder ter um tempo de jogo inteiro explorando seu ponto mais forte, que é a transição para o ataque em velocidade. E assim foi. Logo aos 4 minutos, Scarpa acionou Dudu na direita, com um toquinho de calcanhar. O camisa 7 avançou da intermediária até dentro da área e fulminou o goleiro Lotfi.

O jogo do Al Ahly: Bem postado, mas pouco agressivo

O time de Egito não “engoliu” o Palmeiras, como chegou a dizer o técnico Pitso Mosimane. Pelo contrário: se mostrou bem postado em campo, mas viu o Verdão controlar as ações. Marcando bem e fechando espaços, o Al Ahly só foi ameaçado já perto dos 40 minutos, mas foi fatal. A zaga se adiantou para tentar antecipar Dudu e acabou deixando espaço para o toque de primeira do camisa 7 colocar Veiga na cara do gol.

Ahly sai para o tudo ou nada, Palmeiras arma o bote

Assim que o Palmeiras fez o segundo, Pitso Mosimanbe colocou no jogo três dos recém-chegados a Abu Dhabi depois de disputarem a Copa Africana de Nações. E partiu para o tudo ou nada. O Al Ahly passou a ter muito mais a bola e até a levar certo perigo. O Palmeiras recuou suas linhas e tentava encaixar contra-ataques no costado da zaga egípcia, em especial com Rony.

Al Ahly diminui, VAR anula De tanto insistir, o Ahly fez um gol. E se aproveitando de algo raríssimo, uma falha de Weverton. Após chute de fora da área, o goleiro bateu roupa e Sheriff empurrou para a rede. O gol, porém, foi anulado. Na hora do chute de Taher, Sheriff estava impedido.

Fonte: Diego Iwata do UOL

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