Com o encerramento do período de filiações, entregas de cargos e afastamentos marcado pelo dia 2 de abril de 2022, o cenário político do Mato Grosso do Sul vai aos poucos se consolidando, principalmente dentro das redes sociais, onde os eleitores já debatem seus interesses quanto ao futuro Governo do Estado.
Algumas movimentações políticas que ocorreram nos últimos dias, já mostram como será a disputa pelo cargo em outubro de 2022. Entre elas, vale destacar a retirada da pré-candidatura do ex-deputado Zeca do PT à sucessão estadual, alegando motivos pessoais, o que de acordo com diversas fontes, não exclui a possibilidade do Partido dos Trabalhadores apresentar um novo representante para a disputa, neste momento em que está na busca de novas alianças. André Puccineli, por sua vez, tem percorrido o Estado realizando pequenas reuniões apenas em gabinetes, desidratando sua caminhada eleitoral e deixando claro, frente as manifestações on-line seu alto índice de rejeição.
A pré-candidata Rose Modesto, após um barulho prematuro nas redes, não conseguiu consolidar uma chapa expressiva de deputados federais e estaduais e já marca um claro desânimo, perdendo fôlego antes mesmo do jogo começar. Já o Capitão Contar, tenta colar sua imagem à do presidente da República, Jair Bolsonaro, mas do mesmo modo que Rose, sem uma chama, além de estar sofrendo na disputa com Loester Trutis, para a definição de quem será o candidato “bolsonarista” no MS.
Marquinhos Trad, que entregou a Prefeitura de Campo Grande a sua vice-prefeita, também busca formar a sua chapa, mas até o presente momento, é conhecido por poucos no interior do Estado, o que somado a rejeição da população da capital que não concordou com sua saída prematura da administração, não demonstra um bom cenário. O representante da família Trad tem gerado uma incógnita e enfrentado fortes dificuldades na tentativa de penetrar no eleitorado interiorano.
Dessa forma, coincidindo com o período de filiação e desincompatibilização, Riedel teve o início das inserções no horário eleitoral do PSDB, tanto na TV, quanto na rádio, junto ao seu expressivo crescimento evidente, principalmente nas redes sociais que até então era terreno de Rose e Marquinhos. É possível que os próximos números das pesquisas eleitorais já o definam com poucos dígitos atrás da liderança, comandada pelo candidato do MDB.